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Este é o meu canto cultural. Onde escrevo sobre a tecnologia que me rodeia, a internet, a música. Os livros que leio e tudo o que está à minha volta e me interessa.
O que me fascina nesta miúda de 14 anos é a aparente facilidade e naturalidade com que toca esta malha.
Estava a ouvir obras aleatórias de Bach no Spotify[1] quando uma interpretação me chamou a atenção por ser diferente. Era uma interpretação de Jacqueline du Pré.
Fui à pesquisa e decobri que du Pré foi um génio, que como muitos outros morreu cedo demais.
É uma música sem igual.
Du Pré, Estreou-se em 1961, com 16 anos e terminou a carreira em 1973 com escleróse múltipla. Faleceu em 1987, com 42 anos.
A sua vida pessoal foi complicada, e consta que houve problemas com a irmã e o cunhado. Tudo indica que ela e o cunhado tiveram um caso, dado que os seus relacionamentos foram falhados.
Tinha em tempos visto um filme da sua vida (sem saber quem era e que era uma história verídica). É um drama enorme para ela e para a sua irmã, flautista sem sucesso (Hillary du Pré) sempre posta em segundo plano pela sua genealidade artística. No filme a sua irmã consente que o marido satisfaça as vontades da irmã, já em declínio psicológico/emotivo.
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=kTnIB61Hjiw
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=nqxD9FeQEXo
A parte final do filme é pertubante por causa da sua doença.
No fim, o que interessa é que o violoncelo de Jacqueline tem um som soberbo e relaxante. Vale a pena ouvia a sua discografia.
[1] O Spotify deveria rever a sua classificação de música clásisica / erudita. Há uma grande confusão entre compositores e intérpetres. Há Albuns em que o autor é Mozart, por exemplo e não se sabe quem é o interprete e há albuns onde se sabe quem são os interpretes e não se sabe quem é o compositor.
A da festa
Morreu a Amy Winehouse. Aquela que era a voz mais gostava de ouvir na actualidade. Que sirva para nos lembrarmos de pensar duas vezes antes de nos metermos em porcarias de drogas.
(Curiosamente Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain morreram todos com 27).
Ainda há alguém a fazer músicas mais pirosas que o Justin Bieber...
Claro que o Hitler já reagiu.. lol
Descobri por acaso esta canção de Roberto Carlos, que para variar não fala de carros :D, mas sim de amor, ou mais especificamente do acto sexual com amor.
A versão de Roberto Carlos, é demasiado lenta, quase que não condiz com a letra. Ou por outro lado, ajuda a pensar na letra como descritiva de sexo tântrico (cavalgar por toda a noite)...
A versão portuguesa que ouvi de Fernando Santana, está em versão acelerada de baile popular, e dentro do estilo é muito bem cantada.
Afinal de contas o que eu gosto mais é mesmo a letra:
Vou cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida
Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque
Vou me perder na madrugada
Pra me encontrar no seu abraço
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço
Sem me importar se nesse instante
Sou dominado ou se domino
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino
Estrelas mudam de lugar
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham na manhã
Depois do nosso adormecer
E na grandeza desse instante
O amor cavalga sem saber
Que na beleza dessa hora
O sol espera pra nascer!
Um grande trabalho de Erasmo Carlos
Roberto Carlos ao vivo em 2005 (uma versão mais apuradita a terminar em apoteose, como é natural... ;) )
Sem palavras, grande voz...
O meu irmão é mais fã do que eu, mas até é algo com a sua originalidade.