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Este é o meu canto cultural. Onde escrevo sobre a tecnologia que me rodeia, a internet, a música. Os livros que leio e tudo o que está à minha volta e me interessa.
A noite passada sonhei que estava numa biblioteca, e tinha descoberto um livro raro, duma escritora, mulher, desconhecida.
Conclui naquele momento que era um heterónimo feminino de Fernando Pessoa, o que contei ao bibliotecário, que de imediato me deu os parabéns pela descoberta.
E é isto, foi mesmo um sonho.
Sempre que vou a Setúbal, e há lá bola, demoro mais tempo a ser atendido no restaurante do costume. Sempre que isso acontece, o Vitória ganha a um adversário directo ou empata com um grande.
Acho que eu e a Lucy damos sorte ao Vitória, por isso se nos quiserem patrocinar viagem e almoço, vamos lá..
:)
Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois
Que vem a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada,
E que para de onde veio volta depois
Quase à noitinha pela mesma estrada.
Eu não tinha que ter esperanças — tinha só que ter rodas...
A minha velhice não tinha rugas nem cabelo branco...
Quando eu já não servia, tiravam-me as rodas
E eu ficava virado e partido no fundo de um barranco.
Ou então faziam de mim qualquer coisa diferente
E eu não sabia nada do que de mim faziam...
Mas eu não sou um carro, sou diferente
Mas em que sou realmente diferente nunca me diriam.
Alberto Caeiro
(Pintura de Silva Porto, via wikipedia)