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Este é o meu canto cultural. Onde escrevo sobre a tecnologia que me rodeia, a internet, a música. Os livros que leio e tudo o que está à minha volta e me interessa.
Surgem já rumores que amanhã há uma mega-promoção, inclusive vem noticiada a intenção no Diário Económico.
No entanto, no Público, vem a notícia que o Pingo Doce nega a existência da promoção.
“A campanha que o Pingo Doce fez no dia 1 de Maio de 2012 foi única, excepcional e irrepetível nos termos em que ocorreu”, diz um comunicado oficial da empresa. Os boatos de uma promoção, da mesma dimensão, já circulam nas redes sociais e o Diário Económico escreve que está em preparação uma mega campanha. Foi pedido aos funcionários que chegassem mais cedo ao local de trabalho e as chefias já terão sido informadas da nova acção, refere o jornal.
O que é facto, é que a campanha do ano passado foi tão boa, que mesmo um ano depois trás proveitos de visibilidade nos media.Faz amanhã um ano que aconteceu a fantástica promoção que pos o Pingo Doce em destaque em todos os meios de comunicação e muitos blogs.
Eu nasci à Sexta-Feira
de barbas e cabeleira
mais parecia o Anti-Cristo
até o senhor padre cura
que é homem de sabedura
nunca tal houvera visto
Ponha aqui o seu pezinho
devagar devagarinho
se vai à Ribeira Grande
eu tenho uma carta escrita
para ti cara bonita
não tenho por quem a mande
Fui-me casar às Capelas
por ser fraco das canelas
com uma mulher sem nariz
estas gentes das Fajãs
já me deram os parabans
p´lo casamento que eu fiz
Eu fui de Lisboa a Sintra
à casa da tia Jacinta
p'ra me fazer uns calçons
mas a pobre criatura
esqueceu-se da abertura
p'ra fazer as precisons
Eu fui até Vila Franca
escachado numa tranca
à morte duma galinha
o que ela tinha no papo
sete cães e um macaco
e um soldado da marinha
Toda a moça qu'é bonita
s'ela chora s'ela grita
nunca houvera de nascer
é coma a maçã madura
da quinta do padre cura
todos a querem comer
Estava a ouvir obras aleatórias de Bach no Spotify[1] quando uma interpretação me chamou a atenção por ser diferente. Era uma interpretação de Jacqueline du Pré.
Fui à pesquisa e decobri que du Pré foi um génio, que como muitos outros morreu cedo demais.
É uma música sem igual.
Du Pré, Estreou-se em 1961, com 16 anos e terminou a carreira em 1973 com escleróse múltipla. Faleceu em 1987, com 42 anos.
A sua vida pessoal foi complicada, e consta que houve problemas com a irmã e o cunhado. Tudo indica que ela e o cunhado tiveram um caso, dado que os seus relacionamentos foram falhados.
Tinha em tempos visto um filme da sua vida (sem saber quem era e que era uma história verídica). É um drama enorme para ela e para a sua irmã, flautista sem sucesso (Hillary du Pré) sempre posta em segundo plano pela sua genealidade artística. No filme a sua irmã consente que o marido satisfaça as vontades da irmã, já em declínio psicológico/emotivo.
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=kTnIB61Hjiw
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=nqxD9FeQEXo
A parte final do filme é pertubante por causa da sua doença.
No fim, o que interessa é que o violoncelo de Jacqueline tem um som soberbo e relaxante. Vale a pena ouvia a sua discografia.
[1] O Spotify deveria rever a sua classificação de música clásisica / erudita. Há uma grande confusão entre compositores e intérpetres. Há Albuns em que o autor é Mozart, por exemplo e não se sabe quem é o interprete e há albuns onde se sabe quem são os interpretes e não se sabe quem é o compositor.