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Este é o meu canto cultural. Onde escrevo sobre a tecnologia que me rodeia, a internet, a música. Os livros que leio e tudo o que está à minha volta e me interessa.
" Já que está a ter tanta visibilidade (o vídeo da Maitê Proença), seria bom lembrar que aquela porta pertence ao antigo Hotel Victor - frequentado por Eças,Camilos, Ramalhos e outros grandes intelectuais do Séc.XIX e que como é sabido, surge inclusivamente, retratado nos Maias. É também de recordar que quem o mandou construir foi o Victor Sasseti, dono do Hotel Bragança, em Lisboa, maçon e grande amigo de António Carvalho Monteiro e do Luigi Manini, que lhe fez o projecto do Cottage Sasseti, na encosta dos Mouros, agora propriedade da Câmara.Claro que o Sasseti pôs o número ao contrário de propósito! Nesta «vilazinha» tudo tem certo espírito secreto. Pena a senhorita não arranjar ninguém que lhe explique a simbologia do três...
O três invertido, tal como o triângulo invertido, representa o princípio masculino. O número três, como o cinco ou o sete, tem importantes conotações maçónicas (por exemplo, os três símbolos da Maçonaria são o Esquadro, Nivel e o Fio de Prumo).Três são também as Graças, como se pode ver no painel da Regaleira. Já para não falar da triplicidade do tempo (passado, presente e o futuro) e de outras coisas que davam pano para mangas."
Não pretendendo perder muito tempo com este assunto, venho questioná-lo se acha que os responsáveis pela programação da Antena 2 sintonizam efectivamente a estação que dirigem? Passo a explicar: há meses e meses a esta parte, às horas certas, ouve-se, até à náusea total, algo que, por variadíssimas vezes, me fez já desligar o rádio e, certamente, a muitos outros ouvintes também! (1)
Sugestão: 1. mais espaço para a música propriamente dita. 2. mais contenção nas falas quer dos apresentadores, quer dos entrevistadores, quer dos entrevistados. Em resumo: seja a Antena 2 aquele lugar onde se possa ouvir efectivamente arte traduzida em música. (2)
Estou a falar do jazz, da musica étnica e do que se convencionou chamar musica contemporânea, que tem sido uma forma de vida subsidiada para alguns criadores sem publico do nosso tempo. Tenho como melhor exemplo desta solução intragável, a France Musique, que com todos os meios que tem à sua disposição, acaba por ser preterida por outras rádios mais consistentes.
Aceito que a tentação de fazer igual à France Musique deva ser grande, mas o meu receio é que quando o conseguirem, passam a ter uma espécie de auditório Bósnio. Já hoje, há horas em que não podemos abrir a Antena 2. Dado que felizmente temos acesso à Radio Classique, não há problema. (3)