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Este é o meu canto cultural. Onde escrevo sobre a tecnologia que me rodeia, a internet, a música. Os livros que leio e tudo o que está à minha volta e me interessa.
Muitas pessoas pensam que não existe, porém há pessoas / empresas que a praticam e exigem.
Clean Desk policy pode ser a par dos dress codes uma das medidas que mais gera descontentamento.
Consiste em manter o mínimo de coisas, papéis ou gadjets, em cima da secretária - e principalmente fazer com que este número tenda para zero quando se abandona o local de trabalho.
Para ser viável, o funcionário tem que ter evidentemente forma de arquivar a documentação, bem como possíveis acessórios. Isto é necessita de um armário e de uma gaveta.
Há pessoas que detestam esta política, penso que a maioria. Outros que a adoram. Maioria das pessoas gosta de ter a secretária cheia de papéis, cds e gadjets. Folhas soltas, blocos gigantes de notas, econumato.
No meu trabalho não há clean desk policy, mas eu pratico-o. Por mim devia ser obrigatório. Trabalha-se muito melhor numa secretária limpa que numa secretária cheia de tralha. Desde que comecei a trabalhar, em 1997, num serviço de apoio ao cliente, onde era imposta esta política, não mais a larguei.
E acreditem, não há melhor forma de começar o dia de trabalho, que chegar ao escritório e encontrar a secretária vazia.
Apenas o monitor, o teclado, o rato e o telefone.
Mesmo que os colegas digam que parece que me demiti.
O site do Jamie Oliver .
E um sentimento igual ao meu, do João Pedro Diniz.
Segunda-feira. Na tv passa o Jamie Oliver e eu vejo. Pode ser (às vezes) aldrabão e outras pouco interessante. Nalguns programas é mais tv show do que culinária. Pode ser um pouco atirar areia para os olhos dos ingleses e outros pacóvios como eu, mas é bem feito, tem energia, dá vontade de levantar o cu da cadeira e ir fazer coisas daquelas. Depois descobrimos que o nosso peixeiro( nunca tive um) não corta o peixe em filetes, nem nos fazem pasta fresca no restaurante da esquina, mas que interessa isso?
Hoje ele fez ravioli. Quatro ovos, farinha a olho e copo misturador. Uns segundos depois já ele amassava ligeiramente aqueles grumos e estendia com uma garrafa de vinho a fazer de rolo da massa. É bom, é muito bom!
A verdade é que já decidi. Hoje à noite vou chamar a minha filha, para a cozinha e tentar fazer o mesmo.
Este fim de semana também vi o Henrique Sá Pessoa ensinar a fazer frango assado. E ensinou um truque. A meio virou o frango com o peito para baixo... seria um programa de cozinha terráquea para venusianos?
A propósito, sei que no sapato de Natal, vem o livro do Jamie Oliver e a cozinha italiana, porque há pessoas sem jeito para comprar prendas e temos escolher as nossas próprias.
Estive para escolher o livro de Henrique Sá Pessoa, mas no caso dos livros, este pareceu-me mais show off e menos utilitário.
Recebi no e-mail uma acusação de ilegalidade por parte dum conhecido restaurante lisboeta, que não vou divulgar pois não sou adepto destas difamações através de correntes de e-mail, blogs, sites, etc.
O texto é o seguinte:
Em causa está uma gratificação de 200 Euros, digitada num terminal de pagamento que agora permite este tipo de operação.
Esta gratificação é normalmente para o empregado, pelo que me parece exagerado a acusação de ilegalidade no restaurante X.
Não me parece que a gerência dum restaurante com nome incentive um empregado a fazer tal coisa, mas a verdade é que estas situações vêm provar que todas as nossas acções enquanto membros ou colaboradores de determinada organização, são sempre associadas à organização.
A meu ver uma de quatro coisas pode ter acontecido:
i) O empregado agiu de má fé, e digitou a gratificação de 200 Euros.
ii) O cliente, com a rega do repasto queria digitar 2 Euros de gratificação e houve problema de digitação e confusão com as casas décimais.
iii) O mesmo que ii) mas por engano do empregado por cansaço.
iv) o cliente estava mesmo bem regado e digitou 200 euros sem noção do que fazia.
Mas daí a vir acusar o restaurante, sendo a reacção natural, acaba por ser injusto.
(E nem quero por a hipótese de ser algo propositado por parte da concorrência.)