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Este é o meu canto cultural. Onde escrevo sobre a tecnologia que me rodeia, a internet, a música. Os livros que leio e tudo o que está à minha volta e me interessa.
Estive a ler a proposta para o Orçamento de Estado para 2008.
Normalmente não olho para as despesas. Tomo mais atenção para as receitas, pois são estas que alteram a vida daquelas que não são função pública e que suportam toda esta máquina do Estado.
Não olhei para números propriamente ditos, li a legislação, tarefa que em alguns pontos se torna infrutífera, pois ter uma alínea sem o resto do artigo ou a redacção anterior, nem se sabe bem do que se está a falar.
Houve quatro pontos que me chamaram a atenção. Já tinha ouvido falar de dois deles na comunicação social, outros dois nem por isso.
O art.º 78 prevê um incentivo ao invistimento para PMEs. Ao lucro da empresa reduz-se o custo de oportunidade do capital (calculado em 3%), do investimento feito nesse ano (ou prestações suplementares de Capital). É bom, pelo menos afasta a ideia que não se investe porque podemos ganhar mais no banco, sem risco.
A DGCI vê alargada a possibilidade de cobrar impostos de determinadas empresas a outras empresas suas credoras. Isto é, Empresa A deve dinheiro ao Fisco - Empresa B deve dinheiro a empresa A - Fisco envia nota de liquidação de impostos da Empresa A à empresa B.
As coimas para as empresas que não tenha livros de contabilidade ou não tenha o sistema do modelo de exportação de ficheiros são de 150 a 15.000 Euros.
O Governo fica autorizado a criar a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. Esta rubrica foi uma surpresa no seio destes profissionais. Nas discussões que havia em formações ou mesmo no fórum dos TOCS, a alteração de CTOC para OTOC, parecia ser uma coisa distante e improvável.
A selecção nacional de rugby participou no campeonato mundial da modalidade, que está a decorrer em França, e foi derrotada em todos os jogos que fez. Os jogadores desta selecção são todos amadores e foi a primeira vez que uma equipa portuguesa se apurou para o campeonato mundial: têm mérito e é compreensível que tenham perdido os jogos todos. O que não é compreensível é o endeusamento da equipa pela boca e pela pena dos comentadores desportivos nacionais, que levou o Benfica, justamente porque imbuído nesta onda pró-rugbyana, a prestar uma homenagem à equipa em pleno relvado da Luz, no intervalo de um jogo entre o Benfica e outra equipa (ainda que esta outra equipa fosse muito medíocre). E isto custou-me. Custou-me ver dois ou três tipos com um cachecol do Sportem a serem homenageados, sublinho, em pleno relvado da Luz. Autorizar que alguém entre na Luz com estes adereços é grave. Permitir que esses cachecóis subam ao relvado é ainda mais grave. Aplaudi-los é absolutamente incompreensível.
(aqui)
O Benfiquista que não sou. Acho bonito as imagens que passam na Sport tv nos intervalos, onde se vê amigos e casais de clubes rivais.
Viva o Sporting.