por Nuno Saraiva, em 27.04.11
Odeio-te.
Entraste na minha vida ainda eu não tinha saído da adolescência, e ainda agora, adulto, não te consigo largar.
Todos os dias, todas as manhãs, tenho de por a mão: alguns dias, uma vez, outros dias, duas vezes.
Já passei alguns tempos sem ti, uns fins-de-semana prolongados, aquela semana de férias absolutas, etc.
Mas não é possível, volto sempre a ti, não há hipóteses.
Tu és o objecto que não me convenço a deitar fora.
Odeio-te despertador!