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Este é o meu canto cultural. Onde escrevo sobre a tecnologia que me rodeia, a internet, a música. Os livros que leio e tudo o que está à minha volta e me interessa.
Um dos motivos que permite temer que em consequência da crise dos bancos surja a crise do automóvel, nomeadamente nos Estados Unidos, é o facto da importância que o capital dos bancos tem na estrutura financeira destas empresas.
Claro que as empresas tentam suavizar a situação, e, tendo contraído elevados empréstimos, não dizem ser para sobreviver, mas sim para inovar e investir em veículos alternativos. Ora numa época em que a energia alternativa é a única solução, é o mesmo que estar a dizer "Ou entra dinheiro ou não aguentamos."
O Governo dos Estados Unidos autorizou no ano passado, numa atitude pouco concorrêncial, as três grandes construtoras americanas (General Motors, Ford Motor and Chrysler) a contrair empréstimos com um taxa de juro abaixo do mercado, no valor de 25 biliões de Dólares.
No entanto parece que este valor não será suficiente, e já se fala em aumentar para 50. Parece que caminhamos para uma rua cada vez mais estreita: O mercado tradicional dos carros americanos está cada vez mais estagnado e actualmente nenhuma das empresas tem uma estrutura operacional que permita fabricar alternativas pois tal nunca foi ponderado com mercado rentável.
A possível crise automóvel, já chegou ao debate político, querendo a população saber as soluções de Obama e McCain. Por enquanto o actual Governo Americano vai dizendo que estes empréstimos nada têm a ver com falências, que se trata de investimento que a médio prazo até vai permitir aumentar o número de empregos.
(Notícia)
Sinceramente, não acredito muito nesta teoria. Acredito que viriam aí dificuldades, mas ao contrário dos bancos, não taparam os "olhos com a peneira", e em vez de deixar bater no fundo e rebentar, tentam reagir a tempo para evitar a bancarrota.
50 biliões de Dólares é muito dinheiro. Será que chega?